domingo, 14 de setembro de 2014

Eleições na Suécia

”Que tipo de sociedade queremos ser?”, berra a jovem militante sueca com seu megafone em uma rua movimentada do centro de Estocolmo. Hoje são as eleições gerais da Suécia, e é feroz a disputa entre a aliança governista de centro-direita e o bloco liderado por um confiante Partido Social-Democrata, apesar do jejum de oito anos longe do poder.

Mas essa reportagem da BBC Brasil com foto da Reuters é apaixonante. Por isso decidi compartilhar o estilo sueco de fazer política, onde vereadores não recebem salário, deputados pegam onibus e metrô e a campanha é de ideias, os candidatos emprestam microfones e até dividem a campanha para recionalizar custos.



Na profusão de debates diários em todo o país, oponentes políticos jamais trocam ataques pessoais – o duelo é de idéias. Nas ruas e redes sociais, impera o respeito à opinião de quem pensa diferente.

Na Suécia não existe horário eleitoral político. ”Não existe, até porque horários eleitorais são caros – e quem paga essa conta é o contribuinte”, diz à BBC Brasil o estrategista-chefe da campanha social-democrata, Jan Larsson.

”O que existe aqui é um debate constante nos jornais, nos canais de TV, nas rádios, além de uma grande mobilização popular que inclui a militância porta a porta, discussões políticas nos clubes de esportes, e por toda parte. E naturalmente, as mídias sociais crescem em importância. Fazer campanha política na internet é extremamente eficaz, e extremamente barato”, destaca Larsson.

'Respeito pela democracia'
No quartel-general do Partido Social Democrata o movimento é febril. O prédio fica na avenida central de Sveavägen, e está convenientemente situado – para a eventualidade de episódios de estresse agudo da militância – ao lado de uma loja do Systembolaget, o monopólio estatal da venda de álcool no país.

Um labirinto de corredores conduz à ampla sala do controle central da campanha, e Jan Larsson aponta, com movimentos rápidos das mãos: "naquele canto trabalha a equipe responsável pelas políticas de educação, ao lado está o time que trabalha com a questão do emprego", e assim por diante.

Imensos gráficos decoram todas as paredes. A sala está repleta. Cerca de cem pessoas integram o cérebro da campanha, mas a ordem e o silêncio imperam no lugar. É aqui que se engendram os estratagemas e propostas para chegar ao poder. Ataques pessoais a adversários estão fora da agenda.

”Campanhas políticas na Suécia são mais focadas em projetos concretos de governo, em comparação com outros países onde o foco está em campanhas negativas e agressivas, como por exemplo comprar espaço na TV apenas para dizer como os seus adversários são ruins”, diz Larsson.

”Penso que temos na Suécia um respeito comum pela democracia, que espero que possamos manter. Todos os partidos políticos lutam pelo poder, mas mantendo o respeito mútuo”, acrescenta ele.

Campanha 'compartilhada'
Pergunto a Larsson se é mesmo verdade que, nas cidades do interior sueco, membros de partidos adversários chegam a emprestar equipamentos de campanha uns aos outros.
”Isso acontece a nível local, onde os recursos de campanha são mais limitados. Até porque não damos importância a coisas idiotas, como se preocupar em não emprestar microfones ou alto-falantes a um oponente”, enfatiza ele.

”Não é que todos os políticos suecos sejam fantasticamente bons, mas principalmente porque os eleitores suecos respeitam os políticos que cooperam e colaboram. Então, o político sabe que, quando empresta seu alto-falante para o candidato adversário, isso é visto como uma coisa positiva pelo eleitorado.

No nível da política nacional, no entanto, esse tipo de necessidade de emprestar equipamentos não existe”, ele completa. No nível nacional, a cooperação entre as siglas se dá em questões como a calculada limitação do reduzido número de propaganda eleitoral nas ruas do país. Outdoors são proibidos.

”Normalmente, os partidos acertam qual o número de posters que podem ser colocados, e também o horário. Todos concordam que ninguém colocará os posters antes da meia-noite de uma sexta-feira, por exemplo. E são os militantes dos movimentos jovens dos partidos que cumprem esta tarefa, de estar de pé à meia-noite para conseguir os melhores locais para pendurar os cartazes”, diz o chefe de campanha.

Mas há um elemento de respeito na empreitada, observa Larsson:
”Ninguém simplesmente toma todos os melhores locais disponíveis. E muitas vezes, um militante retira alguns de seus cartazes para dar lugar aos do adversário. Normalmente, ninguém briga por causa disso. É preciso entender que o objetivo da propaganda é aumentar a visibilidade das eleições, mas não são nada assim tão fundamental. E por isso, não faz sentido brigar por causa disso.”

As regras são rigorosas: todos os pôsteres eleitorais devem ser retirados das ruas num prazo máximo de dois dias após a votação.

”E os políticos sabem que, se deixarem os cartazes pendurados depois do prazo, sujando a paisagem da cidade, vão ser punidos pelos eleitores nas próximas eleições”, diz Larsson.
Nessa temporada eleitoral, alguns candidatos descontentes levantaram a voz na semana passada. Isso porque militantes do Partido Feminista sueco, em nome da sua causa, aproveitaram a calada da noite para colocar adesivos de óculos cor-de-rosa nos rostos de todos os líderes partidários estampados nos cartazes adversários.

Debate de ideias
Mas no geral, as campanhas políticas na Suécia se definem a partir de um tradicional tripé de cooperação, consenso e bom-senso, sustentado a partir de um robusto debate de idéias e propostas concretas.

Em todos os jornais, rádios, sites de notícias, canais de TV e redes sociais, o debate de idéias é diário e intenso. Jornais abrem espaço em suas páginas de opinião para debater temas diversos da campanha, e convidam políticos dos diferentes partidos a expressar suas posições e propostas em dias alternados.

Nas TVs públicas e comerciais, os debates se produzem em programas de uma hora de duração, seguidos por análises com painéis de cientistas políticos e políticos dos diferentes partidos. Nos telejornais, duplas de candidatos adversários se enfrentam em discussões diárias de propostas. Nas rádios, a cena se repete.

Em programas de culinária, candidatos preparam jantares para adversários em suas casas. E programas dedicados a áreas como cultura e saúde, nesses tempos de eleição, também se transformam em arenas de debates de candidatos sobre temas específicos, tanto nas rádios como nas TVs.

Cada político sueco sabe que tem que fundamentar cada proposta, e explicar muito bem de onde pensa em tirar o dinheiro para financiar e cumprir a promessa – é aí que os verdadeiros duelos se travam com ferocidade. Mas com respeito.
”Políticos que são duros demais com seus adversários se arriscam a perder o voto do eleitor”, disse no jornal Svenska Dagbladet a especialista em retórica Lena Lid Falkman, que integra o painel de análises políticas do diário.

”Ataques pessoais contra adversários políticos e campanhas negativas não dão certo na Suécia. A campanha tem que ser limpa, e não há espaço para ofensas indecorosas. Se um político quer ser cruel contra um adversário, ele tem que fazer isso com humor”, pontuou Lena.

O repórter perguntou, então, a Lena o porquê de não se ver na Suécia, como ocorre em outros países, murros e socos entre parlamentares.”Temos na Suécia uma cultura de consenso, e de ouvir quem tem opiniões divergentes. Também somos um país pacífico, e não nos parecem existir coisas no debate político suficientemente importantes para nos engalfinharmos em sua defesa. Os partidos políticos também cooperam de maneira bem mais próxima para solucionar os problemas do país”, destacou ela.

Mas Lena admite que a entrada no Parlamento dos Democratas da Suécia (Sverigedemokraterna, partido de extrema-direita) tornou a situação mais dramática:
”O debate político ficou mais acirrado. E, de certa forma, é mais tolerado ser um tanto duro contra os políticos da extrema-direita”.
Propaganda Política

Até o ano passado, campanhas publicitárias de partidos políticos na TV eram proibidas na Suécia. Este ano, pela primeira vez, faz-se uma experiência: no canal 4 da TV comercial, o eleitorado assiste a breves comerciais políticos de cerca de 40 segundos de duração, veiculados entre anúncios de margarina e barras de chocolate.

”Produzir comerciais mais longos seria caro demais, não teríamos dinheiro”, diz uma das assistentes de Jan Larsson, no comando central da campanha social-democrata. Na Suécia, a principal fonte de arrecadação de fundos dos partidos políticos é o financiamento público, que corresponde a um valor entre 70% e 80% do total arrecadado pelas agremiações.

”Exatamente pelo fato de as campanhas publicitárias serem uma ferramenta tão cara, e tão poderosa, é preciso ser cuidadoso e não exagerar na sua utilização”, diz Larsson.
”E é importante ter sob controle as contribuições de campanha para os partidos, a fim de evitar a sensação que se tem no sistema americano, por exemplo, de que a Associação Nacional de Rifles financia as siglas e as campanhas publicitárias para influenciar a agenda política”.

Sobre as campanhas milionárias que se produzem no horário eleitoral político do Brasil, Jan Larsson diz que é preciso ter cautela:
”Seria um absurdo da minha parte expressar opiniões pessoais sobre a democracia brasileira, mas naturalmente é preciso ter-se muito cuidado em permitir que o dinheiro controle a informação. Especialmente quando não se tem um sistema rígido para controlar quem financia os partidos políticos.

Se a distribuição de recursos para os partidos é justa, então todos têm as mesmas oportunidades. Mas quando você permite que grandes empresas e organizações controlem o financiamento dos partidos, põe-se em risco uma coisa extremamente fundamental, que se chama democracia”, diz Larsson.

”O que deve vencer uma eleição é o melhor argumento, e não a carteira mais gorda”, opinia o estrategista.

E eu acrescento que a mesmo assim, a Suécia não é o país mais honesto. É a Dinamarca, a corrupção lá beira a zero. Também vale lembrar que além da BBC, a Superintessante tras reportagem sobre a Suécia.

Eu acredito nesse tipo de política sueca! Qual sua opinião?


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Brasil têm 57 milhoes de pessoas endividadas

O número de inadimplentes atingiu o recorde de 57 milhões de brasileiros, este ano, de acordo com levantamento da Serasa Experian. O estudo também mostra que 60% dos inadimplentes têm contas mensais a pagar acima de 100% de sua renda mensal. Além disso, 53% dos endividados acumulam até duas dívidas não honradas.

De acordo com os especialistas da Serasa Experian, o aumento do número de inadimplentes deve-se ao crescente endividamento das famílias e ao descontrole do consumidor ao assumir novos financiamentos, sem considerar as contas fixas mensais e outras dívidas já contraídas. Parcelamento de compras com juros altos, como imóveis e carros, e as altas taxas do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito.

A atual situação é preocupante, pois revela que do total da população brasileira com 18 anos ou mais (144 milhões de pessoas), cerca de 40% está inadimplente. A situação exige acompanhamento com atenção dobrada”, disse o superintendente de Informações sobre Consumidores da Serasa Experian, Vander Nagata.

Para ele, a tendência crônica ao descontrole deve ser combatida com educação financeira, transformando o conhecimento básico sobre educação financeira em comportamento consciente, evitando a compra por impulso ou para ostentação. “Esse é o desafio do brasileiro, que hoje gasta mais do que ganha e não poupa, apesar de ter consciência da importância dessas atitudes”, ressaltou.

Ele destacou ainda que as empresas precisam se cercar de ferramentas que reduzam o risco no momento da concessão do crédito. “Ao credor faltam informações para uma avaliação mais precisa da real capacidade de pagamento, contemplando o nível de endividamento que o cliente já possui. O crédito é um poderoso instrumento para o desenvolvimento econômico, mas se for pago. Se houver calote, é prejudicial”, explicou.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ainda tenho Orkut

Sim eu ainda tenho Orkut. Acho que só está eu lá. Ele vai acabar oficialmente em 30 de Setembro. Bem,não sei a quem serve essa informação, acho que ela está um pouco atrasada.

Orkut Büyükkokten é o nome do criador do Orkut. Um engenheiro de software que colocou o próprio nome em sua criação. Eu nunca colocaria meu nome em um negócio desses. Imagina os amigos falando: "Entrei no Beto, Fulano também entrou no Beto. Criaram uma comunidade no Beto."

Mas o pessoal não sabe que na verdade o Orkut fez foi aplicar "A teoria dos seis graus de separação" de Stanley Milgram, psicólogo da Universidade de Harvard na década de 60.

Milgram identificou que todas as pessoas do mundo estão separadas por seis graus: ou seja, entre dois desconhecidos existem no máximo, seis pessoas. Essa teoria é comprovada pelas redes de relacionamentos virtuais.

O Orkut foi o primeiro a estabelecer uma relação intermediária entre todos os usuários da rede identificando quem conhece quem e que pessoas em comum os usuários têm entre si.

Em 1990, o americano John Guare escreveu uma peça sobre a teoria que depois virou filme com  Will Smith. Assisti ainda em video cassete (e a gente tinha que rebobinar a fita depois senão pagava multa).

O filme mostra que podemos ter acesso a qualquer pessoa se tivermos as conexões certas. Pode dar trabalho e levar tempo, mas é possível chegar lá. "Seis graus de separação" é o nome do filme.

Anos depois quando fiz o Orkut  juntando tudo dava uns 40 contatos e logo pensei:  Pronto, agora  vou conhecer o Papa! Estou quase famoso.

Todavia quando vi depois um amigo  já no facebook com 2.486 amigos...lembrei que quando eu estudava  na 8ª série devia ter uns 40 alunos na minha sala, eu era amigo só de 6.

Entretanto quem você conhece que conhece alguém que conhece alguém que conhece você? Devemos todos conhecer esta estreita relação e aproveitar o melhor dela. Hoje ensinam isso nos cursos de publicidade e de administração.


Mas o que mais me chama atenção no Facebook, tema da primeira pesquisa que inventei da minha cabeça, é que 94% das pessoas no facebook são bonitas. É o paraiso. Aqui voce pode ser bonito mesmo. E acredite até bem sucedido. Se for paquerar, cuidado, não é raro você depois perceber que é um parente!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Frutas vão ficar mais caras

Pessoal, as frutas vão ficar mais caras. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu de 0,12% para 0,21%, na primeira prévia de setembro. A pesquisa feita pelo ibre/FGV mostra que sete dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos. A maior pressão foi do grupo alimentação (de 0,13% para 0,29%), com destaque para as frutas (de 0,99% para 2,30%).

Em saúde e cuidados pessoais, a taxa atingiu 0,51% ante 0,35%, com efeito, principalmente, nos remédios (de -0,21% para 0,18%). No grupo vestuário, embora a variação tenha sido negativa (-0,21%), os preços estão em processo de recuperação. Penso que talvez podem ser a inflação.


Em educação, leitura e recreação, o índice aumentou de 0,12% para 0,22%, quem tem filho em escola particular sabe o quanto é caro. No grupo comunicação, que toda hora tem propaganda dizendo que é barato, comece a prestar atenção nos preços dos pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,40% para 1,23%).



Etanol subiu também (de -0,43% para -0,05%) e teve (dizem) correção de preços dos serviços de clínicas veterinárias (de 1,81% para 1,35%).



Os cinco itens mais caros são: aluguel residencial (0,64%); plano de saúde (0,73%); leite longa vida (3,22%); tangerina (mexerica) (28,40%); refeições em bares e restaurantes (0,32%). Dizem que caiu telefone residencial (-2,43%); batata-inglesa(-16,16%); massas congeladas (-4,40%) e tomate (-5,85).

Lenço na cabeça é tendência 2014

Pessoal, acompanhando o mercado de moda, as mulheres têm um acessório barato, extremamente eficiente que chegou no verão de 2014 e que deve ficar um bom tempo.
É o lenço na cabeça. As mulheres devem entender às vezes quando acordam e o cabelo não fica de jeito nenhum. Minha mãe chamava de cabelo bandido (ou preso ou armado). Ela era cabeleireira na saudosa Guajará da década de 90.
O lenço foi moda nos anos 40 e 50 quando as pin ups fizeram ele famoso. Sabe aquelas moças com tipo um turbante de cabelo enrolado fazendo um coque em cima? Então essas são as pin ups, precursoras dos lenços de 2014.
A moda é cíclica mesmo. As calças boca de sino, as golas inúmeras e toda sorte de petrechos voltam depois de um tempo. A blogueira Raquel Araújo tem a página palpitedeluxo.com que traz as próximas tendências.
Financeiramente é bom pros lojistas das mais de 40 feiras que tem em Goiânia...e o povo diz que não tem dinheiro.

domingo, 7 de setembro de 2014

Com 40 anos ainda é possível ser independente financeiramente aos 60.

A nossa capacidade laborativa não é como nós pensamos. Aos 45 anos um gerente de banco está em plena atividade, todavia o mercado o considera obsoleto. Um jogador de futebol com 35 anos está em plena forma física, entretanto o clube já pensa em aposentá-lo e uma modelo com 27 anos já é considerada veterana.

Assim, essa premissa vale pra muitas profissões. Procure ver por exemplo profissionais com mais de 60 anos atuando. Eu só vejo taxista e professor e olhe lá. Mas o que quero lembrar é que se você se preparou para esse momento, parabéns. Se não, é bom pensar em como será sua velhice.

A boa notícia é que com 40 anos ainda é possível começar a investir para garantir a independência financeira aos 60. Veja a matéria abaixo e reflita. 

Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/3560230/com-anos-ainda-possivel-comecar-investir-para-garantir-independencia-financeira

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Sistema Financeiro Nacional - parte II

Então a continuação do Sistema Financeiro Nacional segue com o Subsistema Normativo. Aqui voces vêem que dei atenção aos órgãos que legislam correto? O Conselho Monetário Nacional, O Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários são as matérias que virão pela frente. Falo de cada órgão em separado por força da importância deles no edital da prova. Aliás, se voce está começando em concursos comece de forma profissional. Pegue os editais anteriores e veja as matérias. Cuidado que os editais bancários vêm mudando, logo o corrreto é pegar o do último ano. 



 Todavia perceba que nenhum órgão nasce sem uma lei que o crie. Então pra você o Bacen é apenas uma lei. Ou seja, cabe a você entender o que o Banco Central faz e tem que fazer de modo que os artigos da lei é que se transformam nas questões da prova. Pela experiência todos os professores de Conhecimento Bancários sabem  o que as bancas irão cobrar. Assim, traduzimos os artigos em "competências", "atribuições" e assim por diante. Então, toda vez que voce vir algo cobrando a competencia para autorizar abrir um banco por exemplo, saberá ligar à informaçao ao Banco Central.
De forma didática dividimos em mercados como na figura acima. Quatro grandes mercados voces verão na figura. Clique para aumentar depois. Já nesse slide (no power point é animado) vemos o Banco Central na esquerda e o Copom, a parte de câmbios (moedas estrangeiras) e a Política Monetária ligados à ele. Na direita vêm a Comissão de Valores Mobiliários e desejo que quando ouvir falar nela, lembre-se do caso do empresário Eike Batista. É uma fórmula mnemônica que depois completaremos com uma música ok! E pra gente espantar a preguiça vamos fazer exercícios. Vocês não terão nenhum sucesso se não fizerem exercícios. Tentem fazer
contando as centenas, 300, 400 e daí por diante. Falo sério, já temos casos comprovados que pra qualquer concurso a regra de fazer 1000 questões vale. Leva tempo, mas é garantido. Veja depois o caso de Thiago Queiroz.

Bem, quanto ao exercício, esse aqui transcreve a definição de instituição financeira, é o artigo 17 da lei 4595/64 lembra? Falei na aulinha anterior.
Percebam gente como cai o mais importante. A banca quer saber se o aluno sabe ao menos o que é uma instituição financeira já que ele quer trabalhar numa, correto?
Bom, nesse aqui você vê a cobrança daquele quadro que tem o esquema do Sistema Financeiro dividido em dois grandes grupos. Qualquer apostila ou livro que voce for comprar vai ter esse esquema. Costumo colecionar todas pois em sala de aula aparecem alunos com apostila de todo tipo. Vestcon, Solução, Brasil Cultural, Meridional, Criativa, Multimídia Editora são algumas. Quando o concurso sai eu falo delas, após analisar. Já a letra "b" também está correta porque define o que "faz" o sistema em si. O sistema faz transferência de dinheiro, e só isso. Se te perguntarem pra que serve o tal SFN, responda que transfere grana de quem tem pra quem nao tem e ponto final.

Gosto dos conceitos o mais simples possível. Considero que escrever simples não é fácil, por isso tentaremos sempre esmiuçar os conceitos. Óbvio que haverão percalços para os quais você vai ter que ler mesmo a letra da lei pra não ter prejuízo do conceito com simplificações que omitem informações importantes.

Finalmente cabe um comentário à essa última questão. A letra a está correta pois quem opera são os bancos, as corretoras etc. E a letra b errada porque quem manda em tudo é o Conselho Monetário Nacional. Ate a próxima! Comente!